terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Primeira Lei de Mendel

A primeira lei de Mendel, chamada de lei da segregação ou lei da pureza dos gâmetas, pode ser enunciada da seguinte forma: na formação dos gâmetas, os pares de factores se segregam (separam).

A escolha do material de pesquisa Gregor Mendel escolheu Pisum sativum (ervilha-de-cheiro), uma planta de fácil cultivo e que produz muitas sementes, consequentemente, grande número de descendentes; sua flor é hermafrodita e reproduz por autofecundação.
As principais características da ervilha-de-cheiro eram:
- Sua semente era amarela ou verde; - Sua semente era lisa ou rugosa; - Ou a planta era muito alta (com 2 metros ou mais de altura), ou era muito baixa, com menos de 0,5 metro de altura.

Mendel procurou sementes que pertenciam a linhagens puras, ou seja, que reproduziam as características de seus descendentes e que não houvesse variação das mesmas. Para isso, Mendel considerou que uma planta que possuía “semente lista” ou “semente rugosa” devia possuir um elemento que causasse esta cor, uma espécie de factor determinante para esta característica.

Ele procurou seleccionar as plantas puras, observando por diversas gerações (cerca de seis gerações, mais ou menos, dois anos) se as características destas plantas sofreriam mudanças.
Após atestar que as ervilhas eram puras, Mendel cruzou plantas que produziam sementes lisas com plantas que produziam sementes rugosas, essas plantas foram o marco inicial para as pesquisas de Mendel. A primeira geração destes cruzamentos, que deu o início à experimentação, foi chamada de geração parental ou geração de pais, representada pela letra P. Os descendentes da geração P constituíram a geração F1 ou a primeira geração de filhos. Mendel observou que o resultado de F1 foram ervilhas com sementes lisas, ou seja, as sementes rugosas não apareceram, Mendel chamou as plantas resultantes de híbridas, já que estas plantas eram descendentes de pais com características diferentes (sementes lisas e rugosas).
A seguir, Mendel permitiu a autofecundação das plantas resultantes em F1 e analisou os seus descendentes, chamados de F2. O resultado apresentou que cerca de 75% das descendentes apresentavam sementes lisas e 25% rugosas. Baseado em suas pesquisas, Mendel concluiu que os genes dominantes se manifestavam na geração F1 e que os genes recessivos eram aqueles que suas características permaneciam “escondidas” em F1 e só apareciam na geração F2.

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