quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Associação exige mais contraceptivos nos centros de saúde

A Associação para o Planeamento da Família aconselhou hoje o Ministério da Saúde a assegurar a existência de contraceptivos nos centros de saúde em quantidade suficiente, uma vez que os stocks entram frequentemente em ruptura.

«Os stocks de contraceptivos entram muitas vezes em ruptura. Apesar de a pílula receitada pelo médico ser bastante barata, os preservativos quando não são adquiridos nos centros de saúde são caros», comentou à Lusa o director executivo da Associação para o Planeamento Familiar (APF), Duarte Vilar.

Consideramos que houve nas últimas três décadas progressos bastante grande, mas há algumas falhas, nomeadamente em relação a grupos que têm acesso mais difícil aos serviços de saúde, como os jovens e as comunidades migrantes», comentou Duarte Vilar.

No entanto, admitiu que é necessário melhorar a informação à população geral no que respeita às possíveis falhas no uso de contraceptivos, como a pílula, exemplificando que quando tomada em conjunto com outros medicamentos pode perder o seu efeito de evitar a gravidez.

O senhor Duarte Vilar tem toda a razão, já evoluímos muito mas temos de evoluir muito mais, mas talvez esteja esquecido que vivemos no país das Maddies e das Casas Pias, e que por essas razões a saúde dos portugueses deve ser deixada para segudo plano.

ONS: 85% das portuguesas usa métodos contraceptivos

Cerca de 85% das mulheres portuguesas em idade fértil e sexualmente activas assume recorrer ao uso de métodos contraceptivos, revela um estudo levado a cabo pelo Observatório Nacional de Saúde (ONS), ontem divulgado em Lisboa.

De acordo com os dados obtidos pelo Inquérito Nacional de Saúde, quem mais recorre a contraceptivos são as mulheres entre os 25 e os 34 anos, sendo o valor mais baixo de utilização registado na faixa etária dos 15 aos 19 anos.

Estes resultados vão ser apresentados num colóquio que marcará a comemoração do primeiro Dia Mundial da Contracepção, a assinalar no dia 26 de Setembro.

Penso que é uma excelente percentagem, principalmente tendo em conta a mentalidade um pouco retrógada ainda presente em certas zonas mais rurais do país. Na minha opinião a maior divulgação dos métodos contraceptivos está a surtir efeito e espero que assim continue.